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Capela Santa Terezinha é alvo de invasão e tem portas e sacrário violados

Comunidade monástica lamenta possível tentativa de profanação; Polícia Civil investiga o caso


Capela Santa Terezinha é alvo de invasão e tem portas e sacrário violados Capela Santa Terezinha / redes sociais Abade Dom Paulo Celso Demartini

A Capela Santa Terezinha, mantida pelo Mosteiro Cisterciense de São José do Rio Pardo, foi invadida na madrugada desta segunda-feira, 28 de abril, O ato de vandalismo, que gerou profunda comoção entre os monges e fiéis, resultou em diversos danos ao interior do templo religioso, incluindo a violação do sacrário, local onde são guardadas as hóstias consagradas.


Segundo o Dom Abade Paulo Celso Demartini, responsável pelo mosteiro e pela administração da Capela, os invasores entraram por uma das janelas da capela, várias das quais foram encontradas com os vidros quebrados. Embora, até o momento, não tenham sido identificados objetos furtados, o ambiente foi revirado e portas internas, inclusive a do sacrário, foram arrombadas. Destaca-se que não há, no local, objetos de valor - tão somente imagens, objetos sacramentais, vestimentas sacerdotais e documentos.


“Por ora, não notamos nada que tenham levado. Só bagunçaram tudo e estouraram portas, inclusive do sacrário”, relatou o abade, visivelmente consternado. A preocupação principal da comunidade religiosa era com a integridade das hóstias consagradas, que representam o Corpo de Cristo na tradição católica.

De acordo com os ministros extraordinários da Eucaristia, que auxiliaram na verificação, as hóstias permanecem no local e não houve aparente profanação direta ao conteúdo do sacrário. Ainda assim, o episódio foi interpretado por membros da comunidade como um sinal de desrespeito e possível tentativa de afronta à fé.


“Se foi para profanar a Santíssima Eucaristia, que Deus os converta. Isto é uma prova de que a Eucaristia é o Corpo de Cristo, por isso que alguns fazem essas coisas”, comentou o abade, em tom de pesar, mas também de esperança na conversão dos responsáveis.

A Polícia Civil já está investigando o caso. A perícia técnica deve ser acionada para identificar vestígios e possíveis impressões digitais deixadas pelos invasores. Até o momento, ninguém foi preso.








A direção do mosteiro pede orações à comunidade e reforça que a Capela Santa Terezinha permanecerá aberta para a oração dos fiéis, após os reparos necessários. "É na fé e na caridade que responderemos a esse ato. Nossa missão é rezar inclusive por aqueles que nos ferem", concluiu o abade.




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