A cidade fez a escolha certa

Nas duas últimas eleições municipais, a população de São José do Rio Pardo confiou a Márcio Callegari Zanetti a liderança do Executivo. Passado o tempo, é legítimo perguntar: fizemos a escolha certa?
A resposta exige análise objetiva, livre de paixões e fantasias ideológicas. Para isso, tomemos dois critérios: os resultados da gestão e a atuação – ou ausência dela – dos adversários derrotados.
Primeiro, os fatos. São José tem avançado.
O município se destaca regionalmente em áreas como infraestrutura, educação e parcerias público-privadas.
A manchete desta edição comprova isso: a confiança da iniciativa privada é fruto de uma gestão fiscal responsável e politicamente confiável.
Enquanto cidades vizinhas, como Mococa, enfrentam retrocesso, São José segue firme. Isso não acontece por acaso.
O segundo critério é a comparação com os que disputaram o comando da cidade. João Luís Cunha, com Paulão da Rádio, teve a candidatura cassada – como noticiou amplamente este DEMOCRATA. Sua campanha se resumiu a justificativas. Nenhuma proposta concreta. Nenhuma ação pela cidade.
Matheus, companheiro da vereadora Mafepi, reassumiu cargo com o deputado estadual André do Prado. Tentou se apresentar como representante da direita nas eleições. Difícil acreditar.
Prometeu que “dinheiro não faltaria”, mas quando sua companheira foi questionada em plenário, sobre o que ele já havia feito pela cidade, apresentou apenas o valor de R$ 200 mil em toda sua história política – como pontuou o vereador Marcelo Clementino, um valor muito abaixo para quem se dizia defensor dos animais. Hoje, nem essa defesa se vê mais. O foco parece ter mudado para defesa do suposto direito de manter em cativeiro aves e animais silvestres e gerar polêmicas em redes sociais.
Cabe, então, a pergunta: como estaria São José sob comando desses nomes?
Com promessas vazias e ativismo performático em redes sociais? Sem resultados, sem direção? Com o destino da cidade sendo definido por promotores de Justiça e Juízes?
A resposta reafirma a escolha feita nas urnas. Não se governa com discursos, narrativas ou confusões em redes sociais, mas com responsabilidade, articulação e entregas concretas. Márcio Zanetti, como qualquer gestor, não é isento de críticas. Mas enquanto seus opositores discursam, ele entrega. Em tempos de política de narrativas, São José parece ter escolhido quem escreve a história com trabalho.
Sim, a cidade fez a escolha certa.
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