Paula Winitski

A fé e prática como início da mentalidade de Jesus…


A fé e prática como início da mentalidade de Jesus…

 Oi, meu amor…

Se você quer saber sobre o nosso Jesus, como nosso Salvador, cheio de compaixão, perdão, milagres e ensinamentos práticos com ênfase na graça de Deus, leia o livro de Lucas…

Lucas, o médico, que foi pesquisar com as pessoas que viveram com Jesus, que contaram Suas histórias e Seu amor, é que com mais detalhes do que todos descreveu a Sua história para que hoje possamos “ver” Jesus pela fé.

O conhecimento é importante, mas deve ser mais do que isso, deve fortalecer nossa fé!

No capítulo 9 de Lucas, há uma mudança de postura de Jesus…

Como se os discípulos já estavam prontos para a fase do estágio – tipo: final da faculdade, onde deveriam colocar em prática.

Jesus dá poder e autoridade sobre os demônios e doenças (dynamis e exousía).

Porque a crença judaica era que os milagres validavam a mensagem divina.

Enviou Seus discípulos para uma pequena viagem, onde deveriam vivenciar a confiança em Deus Pai: sem bolsa, pão ou dinheiro, dependendo de Deus, sendo acolhidos por quem os convidar e se ninguém os convidar deveriam sacudir a poeira dos pés…

Havia algo mais profundo do que apenas sair e pregar: havia o mergulho na graça, que cuida, livra e protege…

Há tanto a aprender nos detalhes sutis de cada coisa da Bíblia…

O mais interessante, que eu nunca havia entendido, é que depois de todo esse conhecimento prático da viagem, de Jesus ter dado poder e autoridade aos Seus discípulos, terem vivido o milagre de alimentar 5000 pessoas e depois três deles verem a transfiguração de Jesus com Moisés e Elias (a lei e os profetas) … Sua mentalidade ainda estava longe do ideal.

Pois no verso 37 a 43, vemos um pai desesperado, pedindo a cura para seu filho endemoniado.

Esse pai cria que eram os únicos que poderiam ajudar seu filho, mas os discípulos não conseguiram e o endemoniado fazia seu show de horrores na presença deles.

Aqui, que eu não entendia…

Jesus ficou bravo com os discípulos e disse que, até quando Ele teria que estar com eles para resolver as coisas que eles ainda não conseguiam…

Jesus curou o filho endemoniado, libertou um jovem de sua prisão.

Mas logo em seguida, nos versos 46-48, os discípulos estavam discutindo sobre quem seria o maior no reino de Jesus.

O que podemos aprender com essa sequência de fatos?

Jesus deu poder e autoridade para que eles pudessem viver de forma prática o evangelho…

E o fato de não poderem libertar o filho dos demônios, mostrou uma fraqueza que se concluiu com a discussão de quem seria o maior no reino de Jesus.

Perceba que eles criam que Jesus é o Messias.

Eles receberam poder e autoridade e isso não é pouco!!!

Eles presenciaram, depois de tudo isso, a multiplicação dos pães e peixes para 5000 pessoas e sobrou!

Tiveram uma decepção ao terem medo do demônio que estava no filho daquele homem, pois ele não ficava paradinho, quietinho, ele rodava, se jogava no fogo e na água, devia fazer muito barulho e causava medo e espanto. Quando o cachorro late, mas na presença de Jesus não pode morder, apenas obedecer.

A fé deles ainda estava nas aparências e não no amor que exclui todo o medo.

Confiavam, mas…

E como mostra a discussão, ainda estavam pensando em poder político. Em serem importantes e amigos do Rei.

Agora, eu entendo por que Jesus ficou indignado com eles, pois pôde ver em seus corações coisas que não eram importantes para o Seu ministério, muito pior, Jesus viu o orgulho reinando, a prepotência sendo exalada e a separação de seus corações aumentando…

Quando o orgulho se instala, a fé fica fraca, não há espaço para os dois conviverem igualados.

Se você crê que Jesus é o seu Salvador, mas ainda está com dúvida sobre o Seu amor por você, certamente deve cuidar para que as coisas que você faz para Deus não te leve a cair em desgraça, ou seja, cair da graça.

Quando há humildade e confiança do amor dEles por nós, haverá momentos de silêncio com Jesus, haverá conversas e até debates, mas com humildade. A fé cresce com a prática do amor em nosso dia a dia, mas deve haver um alvo maior, nosso relacionamento íntimo com Deus Pai…

A fé, a prática de vida devem nos levar a uma mentalidade do céu na terra. Como Jesus tem e demonstrou…

Sem essa profundidade, seremos piores que os discípulos, uma hora quentes e outra hora frios…

Que a graça de Jesus, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo habite em nós e nos transformem…

Beijinhos…

Paula Winitski




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