EUA implementam proibição de entrada para cidadãos de 12 países

Entrou em vigor à 0h01 (horário local) desta segunda-feira (9 de junho de 2025) nos Estados Unidos nova proibição de entrada a cidadãos de 12 países, determinada pelo presidente Donald Trump, por meio de decreto presidencial

Jornal DEMOCRATA
EUA implementam proibição de entrada para cidadãos de 12 países O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em foto de 8 de junho de 2025 © ANDREW CABALLERO-REYNOLDS

Países com suspensão total de entrada em solo estadunidense

São eles:

  • Afeganistão
  • Myanmar (antiga Birmânia)
  • Chade
  • República do Congo
  • Guiné Equatorial
  • Eritreia
  • Haiti
  • Irã
  • Líbia
  • Somália
  • Sudão
  • Iêmen

Países com restrição parcial

Afeta cidadãos destes sete países — que enfrentam limitações específicas, como menor prazo de validade de vistos ou impedimentos para certos tipos de viagem:

  • Burundi
  • Cuba
  • Laos
  • Serra Leoa
  • Togo
  • Turcomenistão
  • Venezuela 

Justificativa oficial

A Casa Branca alega que a medida visa fortalecer a segurança nacional e prevenir a entrada de “terroristas estrangeiros” ou indivíduos mal investigados — especialmente após o ataque em Boulder, Colorado, atribuído a um cidadão egípcio com visto vencido. Trump afirmou que trata-se de ação para evitar futuros atentados, responsabilizando inclusive políticas migratórias anteriores, atribuídas ao governo Biden

Exceções previstas

A proibição não se aplica a:

  • Residentes permanentes legais (portadores de “green card”)
  • Pessoas com dupla nacionalidade que usem passaporte de país não vetado
  • Atletas e equipes que participarão de eventos internacionais (Copa do Mundo 2026 e Olimpíadas 2028)
  • Titulares de vistos diplomáticos, humanitários, de adoção ou para colaboradores dos EUA (ex: no Afeganistão e Irã) 

Contexto histórico e possível repercussão

Este decreto remete à "proibição muçulmana" imposta por Trump em 2017, anulada por Joe Biden em 2021, após enfrentar prolongadas batalhas judiciais. A medida deverá ser mantida enquanto os governos dos países afetados não reforçarem os mecanismos de controle de documentos, análise de vistos e cooperação com autoridades americanas.

A medida já provoca reações:

  • A Somália se declarou disposta a dialogar para ajustar lacunas nos sistemas de verificação 
  • A Venezuela, por meio do ministro Diosdado Cabello, respondeu classificando a ação como "fascista" e alertando seus cidadãos sobre o risco de permanecer nos EUA;

Próximos passos: O decreto pode sofrer revisões, inclusive ampliação da lista de países afetados, conforme novas avaliações de segurança. Além disso, a medida deve ser objeto de desafios legais, repetindo o histórico tortuoso da proibição anterior à Suprema Corte.

*Matéria criada por I.A. sob supervisão do editor




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