EUA implementam proibição de entrada para cidadãos de 12 países
Entrou em vigor à 0h01 (horário local) desta segunda-feira (9 de junho de 2025) nos Estados Unidos nova proibição de entrada a cidadãos de 12 países, determinada pelo presidente Donald Trump, por meio de decreto presidencial

Países com suspensão total de entrada em solo estadunidense
São eles:
- Afeganistão
- Myanmar (antiga Birmânia)
- Chade
- República do Congo
- Guiné Equatorial
- Eritreia
- Haiti
- Irã
- Líbia
- Somália
- Sudão
- Iêmen
Países com restrição parcial
Afeta cidadãos destes sete países — que enfrentam limitações específicas, como menor prazo de validade de vistos ou impedimentos para certos tipos de viagem:
- Burundi
- Cuba
- Laos
- Serra Leoa
- Togo
- Turcomenistão
- Venezuela
Justificativa oficial
A Casa Branca alega que a medida visa fortalecer a segurança nacional e prevenir a entrada de “terroristas estrangeiros” ou indivíduos mal investigados — especialmente após o ataque em Boulder, Colorado, atribuído a um cidadão egípcio com visto vencido. Trump afirmou que trata-se de ação para evitar futuros atentados, responsabilizando inclusive políticas migratórias anteriores, atribuídas ao governo Biden
Exceções previstas
A proibição não se aplica a:
- Residentes permanentes legais (portadores de “green card”)
- Pessoas com dupla nacionalidade que usem passaporte de país não vetado
- Atletas e equipes que participarão de eventos internacionais (Copa do Mundo 2026 e Olimpíadas 2028)
- Titulares de vistos diplomáticos, humanitários, de adoção ou para colaboradores dos EUA (ex: no Afeganistão e Irã)
Contexto histórico e possível repercussão
Este decreto remete à "proibição muçulmana" imposta por Trump em 2017, anulada por Joe Biden em 2021, após enfrentar prolongadas batalhas judiciais. A medida deverá ser mantida enquanto os governos dos países afetados não reforçarem os mecanismos de controle de documentos, análise de vistos e cooperação com autoridades americanas.
A medida já provoca reações:
- A Somália se declarou disposta a dialogar para ajustar lacunas nos sistemas de verificação
- A Venezuela, por meio do ministro Diosdado Cabello, respondeu classificando a ação como "fascista" e alertando seus cidadãos sobre o risco de permanecer nos EUA;
Próximos passos: O decreto pode sofrer revisões, inclusive ampliação da lista de países afetados, conforme novas avaliações de segurança. Além disso, a medida deve ser objeto de desafios legais, repetindo o histórico tortuoso da proibição anterior à Suprema Corte.
*Matéria criada por I.A. sob supervisão do editor
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